26.8.09

e.e.cummings: "somewhere i have never travelled,gladly beyond" / "nalgum lugar em que eu nuca estive,alegremente além": trad. Augusto de Campos








e.e.cummings. Poem(a)s traduzidos por Augusto de Campos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999.

13 comentários:

Robson Ribeiro disse...

Cícero, é realmente um belíssimo poema.

Também gostei muito quando Zeca Baleiro o musicou para o CD Líricas.

Que, aliás, é um belo CD.

Grande Abraço.

ADRIANO NUNES disse...

Cicero,


perfeitos e lindos!



Abs,
Adriano Nunes.

BAR DO BARDO disse...

... delicatessen...

Anônimo disse...

que delícia vir aqui e ler todos esses poemas.
Obrigada, Cummings é grande!

Juliana Vaz

Angela disse...

ler este poema e por acaso estar ouvindo Schumann-obras para piano- é ouvir a Primavera abrir pétala por pétala a sua primeira rosa..e a neve cuidadosamente descendo em toda a parte.
quanta beleza!Obigada, Cícero.

Aetano disse...

Th
an
k you

ADRIANO NUNES disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ADRIANO NUNES disse...

Cicero,



Desculpe mais uma vez ter retirado o texto que enviei. O meu computador está com problemas em algumas teclas e está causando me sérios problemas de digitação ,inclusive erros de português. Espero que entenda.


Grande Abraço.
Adriano Nunes.

ADRIANO NUNES disse...

Cicero,


"MINHA ARTE" (PARA MARIANO)



a qua (se tudo,
é dada)
e qua (se tudo,
é nada)


e quan (do tudo,
é tida)
e quan (do tudo,
é lida)


enquan (to da
arte é)
enquan (to da
vida é)


a qua (se nada,
é mito)
e qua (se nada,
é dito)


beijão,
Adriano Nunes.

Fernando Campanella disse...

Bom dia, Cícero. Que bom logo pela manhã rever essa delicadeza, essas mãos poéticas do Cummings. Vi uma frase dele, um pensamento, que envio a vc:

"Se o poeta é alguém, ele é alguém para quem as coisas feitas importam muito pouco - alguém que é obcecado pelo Fazer. Como todas as obsessões, a obsessão de Fazer tem desvantagens; por exemplo, meu único interesse em fazer dinheiro seria fazê-lo. Mas felizmente eu preferiria fazer quase tudo o mais, inclusive locomotivas e rosas. É com rosas e locomotivas (para não mencionar acrobatas primavera eletricidade Coney Island o 4 de Julho os olhos dos camundongos e as Cataratas do Niágara) que meus "poemas" competem.

Eles também competem uns com os outros, com elefantes e com El Greco."

Grande abraço.

Arthur Nogueira disse...

Querido Cicero,

nunca deixo poemas, mas acabo de ler esse, de autoria de Eucanaã Ferraz, e, ainda sob o impacto de tamanha beleza, peço permissão para dividi-lo com vc e os demais:


PEDIDO

Houvesse Deus e os deuses
a fim de que lhes pedisse:

o coração em que penso, por
mais frases e bocas que beije,

todas ache feias e frias, e que,
amanhã, ao despertar, ou à saída

da boate, pense em mim quando
a luz do dia sobre ele se desate.


Saudade, meu poeta.

: A Letreira disse...

Moço de tantas gentilezas, há tempo adoro esta tradução do Campos e há tempos acompanho tuas análises literárias. São ótimos, os dois, e é bom seguir este blog que nos enche de lirismo e poesia... abs, sônia (a Letreira)

Bárbara disse...

Este poema aparece no filme Hannah e suas irmãs, do Woody Allen. E se encaixa perfeitamente na história.
Não conto mais pra não tirar a graça de quem ainda não viu e pode ficar curioso em ver.

Um beijo!